Deixa eu me apresentar 😉

Paixão por desenho

Desde cedo eu já dava indícios que a arte seria minha companheira para a vida. Adorava fazer duas coisas quando criança: desenhar e montar meus legos. 

Desenhar era uma das minhas coisas favoritas para fazer quando meus pais me levavam para passar um domingão com meus avós. Como uma típica família de italianos, a casa da minha vó era o epicentro de reunião aos fins de semana de todos os netos por parte da família do meu pai. Lá fazíamos nossas brincadeiras como esconde-esconde, mãe da rua e no meio disso, muito desenho. Lembro que passávamos as tardes de domingo e alguns sábados também desenhando por horas e horas. Era aquela bagunça de giz de cera, lápis de colorir e tudo mais jogado no meio da sala. Sem eu me dar conta, ali começava a mostrar as habilidades que me levariam a ser minha profissão para o resto da vida. 

Lego, lego e mais……lego!

Outra paixão era montar lego.  Fosse aniversário, dia das crianças ou natal era sempre a mesma coisa, queria ganhar lego. Até hoje tenho uma caixa enorme com mais de 30 mil peças, colecionadas ao longo de minha infância e muito bem conservados até então. 

Minha criatividade ia a mil,  montava desde barcos, castelos até fortalezas piratas. Era muito divertido. 

Na escola

Sempre fui um bom aluno no colégio. Apesar de ir bem em matemática e português, minhas matérias preferidas eram biologia, história e desenho geométrico.

Lembro de um professor que nos tirava da sala de aula e levava para o laboratório para as aulas de biologia. Eu adorava aquilo por ser algo diferente e que nos tirava da mesmice. Foi uma das minhas primeiras percepções de que colocar criatividade nas coisas, as tornavam muito mais instigantes. 

Se não fosse designer talvez hoje eu fosse um biólogo tamanha era a paixão por essa matéria 🙂

Escolha por algo diferente

Então chegou a primeira decisão importante da vida, o que vou ser quando crescer? Qual carreira escolher?

Primeiro de tudo, ter uma família que me apoiou foi o que tornou a decisão mais fácil. Todos viam em mim alguém que não levava jeito para engenharia, como meu pai, ou advocacia e medicina. Eu mesmo não me via assim. Foi então que um dos meus melhores amigos veio com aquele folheto que mudaria tudo! Era um folheto que ele tinha ganho do pai sobre um curso novo, de design com ênfase em digital da Anhembi Morumbi. 

Fiquei apreensivo em escolher algo assim, tão inovador para a época. Hoje pode parecer bobo mas no início dos anos 2000 só tínhamos dois cursos de design vigentes no país, o da Anhembi e outro numa faculdade em Mogi das Cruzes. Como eu morava em Sampa, o melhor era fazer a Anhembi. 

Fui então conhecer a faculdade e sai de lá com a certeza de que queria aquilo como profissão. Lembro de chegar para meus pais e falar que tinha encontrado o que eu queria. Minha mãe, sempre preocupada com meu futuro, perguntou se aquilo dava dinheiro. Meu pai, por outro lado, apoiou sem ao menos pestanejar. E assim foi. 

Na Anhembi aprendi muita coisa legal mas foi em meu primeiro estágio onde realmente coloquei tudo a prova. A faculdade é um ambiente legal mas tudo é muito teórico. Só a prática do mercado de trabalho é o que transforma um bom profissional. 

Do estágio veio a efetivação. Da efetivação as promoções e por aí foi.

Aquela segunda-feira, dia triste

Em 2003 aconteceu um dos piores dias da minha vida, o falecimento do meu pai. Eu tinha apenas 23 anos e já estava na linha de frente da família. Agora era o provedor e deveria agir como tal. Foi uma prova de fogo mas algo que me deu ainda mais responsabilidade. 

Daquele instante em diante eu teria que ser o melhor que eu pudesse ser. E deveria colocar em prática tudo o que meus pais me ensinaram. 

Trabalhando numa grande empresa

Em 2008 entrei, como designer, para a equipe do Canal Ideal. O Ideal, como falávamos na época, era uma empresa da Editora Abril com vários programas sobre gestão de carreira e coaching. Foi um momento bem legal porque trabalhávamos do lado da sede da MTV Brasil. Conheci vários VJs que faziam parte da minha adolescência. 

Infelizmente com o término do Ideal em 2009, resolvi partir para o meu primeiro vôo solo. Iria montar uma agência. 

Resolvi tomar essa atitude depois de ver meu pai quando desempregado, tentando montar algo para si mesmo. Infelizmente ele faleceu antes mas aquilo ficou na minha cabeça. Era algo que eu deveria fazer por mim e por ele. 

Éramos uma agência de dois. Um designer e outro programador. O problema é que éramos muito inexperientes nisso e acabou não dando certo, 2 anos depois, voltávamos para o mercado de trabalho.  

Voltando para a Editora Abril

Quando acabou a Workaholics, nossa agência, resolvi a muito custo voltar para o mercado de trabalho. E quando não foi minha surpresa quando recebi um convite para trabalhar novamente em um lugar em que eu me sentia bem, a Editora Abril. 

Entrei como diretor de arte para a equipe da Veja Online. Lá aprendi muita coisa e ralei pra caramba! Foram madrugadas fazendo infográficos dos mais variados sobre diversos assuntos. Vida de jornalista não é fácil!

Contudo, depois de 2 anos, tomei um caminho diferente mas em outra grande empresa, a rede Bandeirantes de TV. 

Agora é na Band!

Na Band, trabalhei no meu primeiro Mac. E foi lá que ganhei o gosto pelos computadores da maçã mordida. É num Imac que estou escrevendo esse texto 🙂

Lá conheci gente pra caramba! Foi um intercâmbio bem legal pois a equipe era metade brasileira e metade italiana. Tínhamos aulas de italiano duas vezes na semana e eu adorava “arranhar” meu italiano com o pessoal. 

Foi lá que desenvolvi um de meus projetos favoritos, o aplicativo de recargas da TIM. Fui responsável por toda a parte visual e de UX do aplicativo em uma época em que mal se falava nisso. 

A parceria que nos melhora 🙂

Em 2014 casei. Com minha esposa pude melhorar minha organização e ter uma melhor noção do que eu queria para o meu futuro pessoal e profissional. 

Foi assim que resolvi aceitar o cargo de Coordenador de Criação na Mediapost. 

Ensinando e aprendendo

Lembro de chegar na Mediapost resolvendo pepinos. Foi duro no começo mas conseguimos resultados excelentes. Eu comecei coordenando uma dupla de criação e quase acabei coordenando um setor inteiro 😀

Como coordenador me tornei mais crítico e analista ao mesmo tempo. O termo Data Driven realmente fez sentido. Nosso trabalho melhorava a medida que analisávamos os resultados das campanhas e colocávamos em prática os planos de desenvolvimento. 

Uma das provas de fogo foi quando nos tornamos a agência de marketing digital da L’oreal. Foram anos de intenso aprendizado e melhoria das técnicas de marketing digital. 

Pandemia e tudo muda!

Eis que o mundo dá uma guinada totalmente louca. Se alguém contasse que o mundo iria parar por quase 2 anos por conta de uma doença que atingiria dos Estados Unidos até o mais longínquo lugar da Sibéria, você acreditaria? Pois é, mas aconteceu!

A primeira coisa que pensei quando veio a pandemia foi, ferrou!

Tudo parado, pessoas morrendo, a economia parada e o caos instalado. Foi nesse cenário contraditório que resolvi partir para empreender mais uma vez em minha vida. Resolvi tirar novamente a Workaholics do papel. Não queria mais ficar sentado, 8 horas dentro de um escritório vendo minha vida passar. Tomei a coragem de partir novamente em carreira solo, mas desta vez com mais experiência e organização.

O home-office tornou-se uma coisa necessária e acelerada por essa nova ordem mundial.  

E assim me encontro desde então. Atualmente sou Diretor de Arte em minha própria agência e busco parcerias para projetos interessantes. Sinto que posso dar muito de mim em qualidade visual e alcance de resultados através do marketing digital. 

Se você procura um parceiro organizado e criativo, aqui estou. Vamos conversar?